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sábado, 19 de junho de 2010


A melhor forma de mudarmos o planeta é mudando as crianças. Pode não ser exatamente com essas palavras, mas nos sempre ouvimos isso. Mas simplesmente falar não adianta em nada. As crianças não têm a mesma mentalidade que nós, então em minha opinião nos temos que mostrar as belezas que existem em nossa natureza e em nossos oceanos. E não só mostrar na TV como em documentários e filmes. Temos que levá-las para terem contado com nossos ecossistemas que existem em todo mundo.
Então por mais démodé que pareça, a conscientização das crianças talvez seja a melhor forma de ajudar a mudar esse mundo caótico.
Eu tenho a idéia de que você pode limpar uma praia, catar todos os lixos de uma praia mais no outro dia vai estar toda suja de novo e falo isso por experiência própria, então temos que criar formas cada vez mais criativas e interativas de educar e mostrar formas para as crianças que um futuro melhor não esta em ter um tênis de R$ 1200,00 no pé ou uma camiseta de R$300,00 mas sim em um consumo sustentável e com a idéia de ajudar a natureza, mais não àquela idéia de mundo que acaba quando a criança se torna adolescente, temos que formar biólogos, ecologistas, engenheiros ambientais e muitas outras pessoas que em um futuro muito próximo serão mais valorizadas do que são atualmente.

Outro problema na educação ambiental é o preconceito que os biólogos sofrem muitas vezes de seus pais, que dizem que biólogo não ganha dinheiro, como se fosse a coisa mais importante do mundo. Por isso muitos jovens que tem a idéia de escolher a biologia como um futuro de vida são desencorajados antes mesmo de começar.
Outro problema é que muitos biólogos acabam não optando pela educação ambiental por ser uma área da biologia não muito valorizada, mas eu digo, que se um biólogo tem vontade de ajudar realmente a mudar o mundo, essa é a melhor área para trabalhar.

Depois de ler essa postagem responda a enquete ao lado sobre educação ambiental

Pequenas ações que podem mudar o mundo







Pessoalmente já ouvi de muitas pessoas que se eu deixar de jogar meu lixo na rua ou na praia não vai mudar em nada, pois milhões de pessoas continuam jogando. Eu sei que existem muitas pessoas que pensam dessa forma, mas também sei que existem milhões de pessoas com a consciência de que pequenas ações ajudam a mudar muita coisa. O Instituto EcoFaxina de Santos promove ações voluntárias que tem como objetivo a coleta de lixo em muitos lugares que tem uma enorme beleza natural, mas que é vitima da ação humana.
Como eu disse anteriormente muitas pessoas dizem que não adianta, pois vão continuar jogando mas eu acredito que o mais importante dessas ações é mostrar para as pessoas que um pequeno grupo de pessoas é capaz de fazer quando se tem vontade de ajudar a combater a poluição.

A ultima ação promovida pelo instituto foi a retirada de meia tonelada de lixo da Lagoa da Saudade
Até o momento foram retirados mais de 16.900 Kg de lixo em 15 ações voluntarias.

Se você gostou dessa iniciativa e gostaria de entrar em contato com eles acesse:

Blog:http://ecofaxina.blogspot.com/

Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=10701941257221286071

e-mail:ecofaxina@gmail.com


Para ver mais fotos das ações acesse:http://picasaweb.google.com.br/EcoFaxina

Peixe recém-descoberto está ameaçado por vazamento no Golfo


Uma espécie de peixe descoberta há pouco tempo no Golfo do México já corre o risco de desaparecer por causa do vazamento de petróleo da BP, segundo pesquisadores da Louisiana State University (LSU), nos Estados Unidos.

O halieutichthys aculeatus, chamado em inglês de pancake batfish (“peixe-morcego panqueca”, em tradução livre), vive a cerca de 400 metros de profundidade. A espécie foi descoberta há cerca de seis meses pelo biólogo Prosanta Chakrabarty, da Universidade do Estado da Louisiana (LSU, na sigla em inglês).

O peixe leva este nome por ser achatado e redondo como uma panqueca, apesar de ser muito menor que uma. Segundo Chakrabarty, "se você faz um formato oval com seu dedão e o dedo indicador, você tem aproximadamente o tamanho dele".

"Eles são realmente esquisitos", afirmou o biólogo. "Muita atenção é dada à carismática megafauna, as baleias e as tartarugas, mas nós não podemos dizer o que está acontecendo abaixo da superfície."

Chakrabarty alerta que o vazamento de petróleo está ocorrendo no nível do habitat destes peixes, o que pode dizimar a espécie no Golfo do México.

Alimento de atum

O peixe passa a maior parte de seu tempo descansando sobre o fundo arenoso do Golfo do México, já que ele não nada, mas pula sobre o solo com a ajuda de nadadeiras.

"Durante minha expedição pela LSU nós pescamos cerca de 100 mil peixes e apenas três eram peixes-morcego panqueca. É difícil estimar qual é a população deste tipo de peixe, mas se eles são raros em museus, eles devem ser raros no mar", disse Chakrabarty.

De acordo com o biólogo, a BP e o governo pioraram a situação para as espécies que vivem no fundo do mar ao injetar imensas quantidades de químicos para dispersar a mancha de óleo.

"Apenas porque é abaixo da superfície não quer dizer que não está causando danos. Significa apenas que nós não sabemos quais são as consequências", afirmou Chakrabarty à estação de rádio pública americana NPR, que traz em seu website um quadro com a contagem em tempo real da quantidade de petróleo vazada no oceano.

A cientista Samantha Joye, da Universidade da Geórgia, faz parte de uma equipe de pesquisadores que está mapeando uma imensa mancha de água poluída a cerca de 20 km a oeste e sudoeste do poço que está vazando.

Esta mancha teria mais de 3 km de extensão e cerca de 600 m de profundidade.

"Quanto mais perto do poço as amostras foram coletadas, maior a concentração de óleo e gás. Outros cientistas independentes encontraram diversas outras manchas, e cientistas do governo também estão fazendo essas buscas. Mas até agora, a BP diz que não pode confirmar que a (plataforma que explodiu e afundou) Deepwater Horizon está criando grandes manchas submarinas", afirmou Joye à NPR.

Apesar de não se saber ao certo em que nível da cadeia alimentar o peixe-morcego panqueca se encontra, alguns foram encontrados nos estômagos de atum e do marlim.

Chakrabarty, que pretende registrar a descoberta da espécie em agosto, diz que até lá é capaz de o peixe não existir mais.

A possibilidade da espécie desaparecer está alarmando os cientistas, que dizem ser impossível estimar os impactos do vazamento da BP em longo prazo.

Fonte: BBC BRASIL

ONG liberta 800 atuns vermelhos no litoral da Líbia


A associação ecológica Sea Shepherd afirmou nesta sexta-feira ter "libertado" cerca de 800 atuns vermelhos apreendidos de pescadores ilegais diante do litoral líbio. Segundo a ONG, cinco de seus mergulhadores penetraram no interior de uma gaiola rebocada pelo pesqueiro líbio "Cesare Rustico".

"A Sea Shepherd Conservation Society não é uma associação de protesto. É uma associação que luta contra a pesca furtiva e estas duas embarcações eram, sem sombra de dúvida, de pescadores furtivos", afirmou a ONG em um comunicado.


Fonte:Terra